sexta-feira, 12 de abril de 2013

o que rola


Não, a página não está totalmente em branco, pra baixo tem uns escritos que vão sendo empurrados pelo comando na tecla, tudo vai descendo e a distância branca é pequena.
Tinha no ato de resistir uma façanha mesmo que ao longo dos anos tenha desistido várias vezes, é que não estava lá o propósito e não sendo foi, na intimidade das paredes de papel.
Como sugestão?
Painéis pregados com fita adesiva por cima da tinta que, por sua vez por cima...
Acaba botando pra fora de uma maneira ou de outra.
A paciência é virtude nobre sem títulos, ter a coragem de escutar, quem tem a educação e a compartilha.
E escrever não alivia, foi lembrado.
Isso aconteceu quando estava no banheiro e dizia que não ia mexer com mais nada. A bem da verdade, a realidade(uma das) das realidades é contraditória, é incoerente.
Vista estranha por olhos, nada que grotesco não seja aos próprios, mais e mais o reverso do corpo refletido e se sem órgãos, uma sombra de ossos.
O avesso da mente: sonhos, delírios, as outras vindas e idas, a loucura, bicho.
Era preciso extravasar de algum jeito. Questionem então.
Veio que o armarinho do banheiro está sem espelho.
Não esqueça: o espelho foi engolido.
Reflete nas aberturas dos lábios e dos olhos.

2 comentários:

Unknown disse...

este final é puro abismo,



beijo

Vais disse...

pra me perder ou me achar

beijo, querido Assis

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