os sonhos
Num movimento de rotação
rodopio ante o impacto dum jato d’água:
tamanho natural
A mangueira a mulher a tinha segura nas mãos
Em pêlo a parede ampara-me
Água racionada.
Sêde tenho.
Alguém num canto morre por tudo
A terra:
Sêca, dura, torrões formam-se
” Reguem-me, frutifiquem-me, reproduzam-me, colham-me,
pois se assim for, serão compensados .”
(2001)
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Fazer retas sucintas...
Soldados senhores guardiães
permanecem na guarita.
E do lado de fora alguns estão...
Nua,
e tão nua escondo-me
Barram-me a entrada
- Gosto das alturas!
- Vim aqui escrever sonhos!
O lago das águas, absorvente das cores,
estendia-se...
Assim como estava, aguardava repreendida,
quando colocaram-me panos.
E a noite densa guardava a torre
'Um primo já morto dizia-me ter derramado lágrimas'
Enquanto esperava terminarem as conversações
Para as permissões, as embarcações...
Admirava serena a quietude e escuridão do lago
E pensava no porquê de estarmos ali
E no que faríamos dali por diante...
Sem estacas, cruzes, réstia
Ou mesmo a dita água-benta
Os vampiros da Noruega sabiam que chegaríamos.
(2001)
rodopio ante o impacto dum jato d’água:
tamanho natural
A mangueira a mulher a tinha segura nas mãos
Em pêlo a parede ampara-me
Água racionada.
Sêde tenho.
Alguém num canto morre por tudo
A terra:
Sêca, dura, torrões formam-se
” Reguem-me, frutifiquem-me, reproduzam-me, colham-me,
pois se assim for, serão compensados .”
(2001)
Soldados senhores guardiães
permanecem na guarita.
E do lado de fora alguns estão...
Nua,
e tão nua escondo-me
Barram-me a entrada
- Gosto das alturas!
- Vim aqui escrever sonhos!
O lago das águas, absorvente das cores,
estendia-se...
Assim como estava, aguardava repreendida,
quando colocaram-me panos.
E a noite densa guardava a torre
'Um primo já morto dizia-me ter derramado lágrimas'
Enquanto esperava terminarem as conversações
Para as permissões, as embarcações...
Admirava serena a quietude e escuridão do lago
E pensava no porquê de estarmos ali
E no que faríamos dali por diante...
Sem estacas, cruzes, réstia
Ou mesmo a dita água-benta
Os vampiros da Noruega sabiam que chegaríamos.
(2001)
7 comentários:
Arrepios, Vais, rs...
Bjx
Roy
Ei, Roy,
dão arrepios por aqui também
inté
beijo
benza, zeus!
beijo.
"e voltam os sonhos"
que poema fantástico...
e as imagens que as metáforas desenharam...
aqui tudo vai mesmo até às últimas consequências, n'é moça?! :))
beijooo.
Tá bento, moça Cris-tal :)
beijinho
************
Olá, moça destes e outros encantos, seja bem vinda neste ao sabor até às últimas...
grata pela visita e palavras.
tenho verdadeira fascinação por sonhos, os sonhados quando nos braços de Morfeu, às vezes passo alguns para o papel como estes dois.
volte sempre que rolar, será um prazer
beijocas pra você
"gosto das alturas!
vim aqui escrever sonhos!" que lindo, moça! isso é você, todinha :)
Beijos, querida
Sandrinha,
gosto de você :o)
beijos queridona hermana
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