O verbo:
palavra. Avesso. O direito traço furado. O esquerdo movimenta. Emoção. Razão. O verbo,
a palavra, na mão, chão de pisadas, pegadas. Uma a uma. Até que tudo, o
silêncio ou o ponto.
*
Bom dia! Assim
sempre era o começo: eu te abraço nesta manhã, e no abraço, no tempo que está,
dois corações se tocam. Está lembrada daquele triálogo que travávamos? Nossas pessoas
prontas, a faca, o queijo e as lôcas: tese, antítese, síntese.
*
Então, é um
domingo, 23 de novembro de 2014, quando pegou a agenda e se sentou na cama para
tentar uma vez mais o mesmo exercício. Abriu a página e já não era mais este
tempo, 13 de fevereiro de 2010 em branco, mas no canto a lembrança de que em
1922, ‘primeira semana de arte moderna...’
Todos os
sentidos buscavam nos dias o tesão da existência. De olhos fechados, cega
sentia em cada poro o cheiro ao tocar uma mecha solta, lentamente movia a cabeça
e o corpo se enchia do calor. Ao abrir os olhos: asfalto, prédios, casas,
estabelecimentos, céu, pessoas... pela janela passando paisagem urbana.
*
Queria te ver.
Te sorrir. Te contar. Queria te pegar. Te tocar. Tato e antebraço. Te ter em
cada detalhe do olhar. Te pregar nos olhos. Queria sim.
************
Um Som!!!!!!
************
Um Som!!!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário