Pronunciei:
estou com saudades de você. Oh, que lindo do sorriso! A janela de madeira
antiga foi fechada, uma grade (bonita?) de ferros trabalhados cimentada. Ninguém
sai ninguém entra. Só pássaros, borboletas, insetos, e vento e poeira, raios de
sol de lua, pingos de chuva. Palavras penetram pela grade pelas frestas,
cantadas, gritadas, sussurradas, faladas. Também passa um braço levando a mão,
e o toque... quem sabe?
*
Em um quarto
qualquer... quem se importa? Quatro paredes, duas janelas, um teto um piso, uma
porta. Vértices, arestas, ângulos retos, diagonais. Um trabalho: calcule a
altura, o perímetro, mostre o resultado. Pintura gasta, buracos no reboco,
quatro ou cinco tacos soltos, retângulo velho de rodapé carcomido. Ah! Porém,
uma cama, um criado, uma cadeira, nenhum cabideiro, nenhuma cortina, um jarro,
dois copos, dois corpos na penumbra da lâmpada queimada se deixam...
*********************
Um Som!!!!!!!!!!!!!!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário