Metáforas
Eu
um punhado de fina areia
em suas mãos em conchas
O vento vem
As conchas se unem na ânsia de guardar-me
Não adianta...
O vento é forte
Leva a areia fina na passagem
Escorre por entre os dedos
Eu
me vou por entre seus dedos
Mas, se vai...
O vento passa
Uma das mãos em concha segue o rastro
E a outra mão a recolher
Até juntarem novamente
um monte de fina areia
entre suas mãos em conchas
(set/09)
um punhado de fina areia
em suas mãos em conchas
O vento vem
As conchas se unem na ânsia de guardar-me
Não adianta...
O vento é forte
Leva a areia fina na passagem
Escorre por entre os dedos
Eu
me vou por entre seus dedos
Mas, se vai...
O vento passa
Uma das mãos em concha segue o rastro
E a outra mão a recolher
Até juntarem novamente
um monte de fina areia
entre suas mãos em conchas
(set/09)
Oferta
Me dou
Doo
Voo
Vou
Lhe dar
Doar
Voar
Ir
Ar (A!)
Dor
Me
Ser
Só
e
Nhá!
(2009)
algo assim
.
não queria nenhum motivo
naquele momento
não dava
nem podia estar ali
tinha
vinha
pinha
linha
que seguir
como um
rio
fio
nadava
e se soubesse
onde daria
corria muitas léguas
sem partir
nem gás
nem gelatina
nem duro
nem mole
moléculas
tecidos
órgãos
caminhava entre as bananeiras
pulava nas galhas dos pés
e no cimento:
espuma, tinta, palito, borracha...
e voadores
tocando, voando
pousando, voando
não queria nenhum motivo
naquele momento
não dava
nem podia estar ali
tinha
vinha
pinha
linha
que seguir
como um
rio
fio
nadava
e se soubesse
onde daria
corria muitas léguas
sem partir
nem gás
nem gelatina
nem duro
nem mole
moléculas
tecidos
órgãos
caminhava entre as bananeiras
pulava nas galhas dos pés
e no cimento:
espuma, tinta, palito, borracha...
e voadores
tocando, voando
pousando, voando
(2010)
6 comentários:
Minha poeta! tou gostando de ver/ler seus escritos. Desta postagem gostei mais dos dois primeiros, Metáfora e Oferta.
Continua, linda! Você tem alma de poeta e artista, viu?
Eu e a poesia andamos nos estranhando...rs... por isso continuo com os sons!
Beijão, hermanita!
poemas com areia me viram oásis,
beijo
não faz mal, não faz mal
as mãos juntaram-se em concha outra vez
beijinho
LauraAlberto
Sandrinha, tão querida, grata minha linda pelas almas, vou fazer valer :)
som também é poesia e de você com a poesia uma hora desta vocês trombam, é só relaxar e deixar fluir, hehehe
ai ai ai heim Sandrinha
beijão grande♥♥♥
***********
palmeiras, um regato, uma fonte, uma sombra, bom demais
beijinho, Assis
**************
faz mal não, Laura
e sempre que elas se juntarem novamente em conha, sempre terão um novo monte
beijo, querida moça
há algo assim em cada volta da metáfora. a cabeça pode ser o dorso ou as ilhargas que nas primeiras estórias tudo é possível.
beijinho, querida vais!
Ei, Jorge,
precisei ir ao dicionário e ver ilharga :)
mas, desde as primeiras estórias até as quaisquer que vierem, acho que tudo pode ser possível
beijo pra ti
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