as meninas fofas Liz, Júnia e Elena em seus uniformes
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Um aparte
Minha profundidade é um
tanto quanto rasa. Peço, não peço desculpas por isto, mas lá no fundo sinto,
sinto o ferro em brasa marcando a pele, chamuscando os pelos. Queria não entender,
porém compreendo os fios desencapados que faíscam quando atritados um no outro.
Corrente de informações correntes vão, correm entre as veias, os veios, velozmente.
Estranha. É esta a
palavra.
Que sai por os
orifícios salgando a ferida, defumando a carne ao sol, sêca.
Seca nas fumaças do carvão em brasa que torra,
esturrica. O bafo nos compridos tubos sobe em busca do ar para acinzentá-lo -
quebramos as ligações (não querem ser livres? Então tomem!)
No firmamento os riscos
prateados e os estrondos cegam e ensurdecem, tremem até os ossos.
Dos tufos da formação
gerada caem a cântaros fuligens, fuligens.
Estranha. Uma palavra.
Uma palavra que me define.
(01/02/12)
6 comentários:
Você não é estranha não. Se for, todos nós também somos. Como canta o Caetano: "de perto ninguém é normal".
Beijos carinhosos em ti e nas fofas :)
a palavra aprisiona mas também liberta
(lindas as meninas, consegue-se ver o brilho do sol nos seus olhos)
Beijinho
LauraAlberto
Ah, Sandrinha querida sou sim, sabe
mas, cada uma cada um de nós tem sua porção estranha uns mais, outras menos, e olha que dependendo da circunstância a estranheza até aumenta :)
essa frase que o Caetano canta me lembrei foi da pergunta na luta antimanicomial
'de perto quem é normal?'
muito da hora, é isso aí
pode deixar que vou dar os beijos carinhosos nas fofas e direi que são seus
beijos pra você também no ♥
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Ei, Laura
entre tantas
rótulo aprisiona
irreverência liberta
Grata, querida, pelo elogio às meninas, são mesmo uma luz
beijinhos pra ti também
as palavras definem, é verdade. mas o meu receio é que foram inventadas pelos homens que as emprenharam dos seus próprios sentidos. se neles vivessem os [nossos] referentes...
beijinho!
estranhas as palavras exasperam os florescimentos,
beijo
matutando, Jorge, muitas palavras vieram depois das ações, por exemplo, já se corria, subia, caia, comia, chorava, juntava e tal e tal
e bem, nossos sentidos também foram nomeados, aí fico imaginando algumas cenas onde as palavras são dispensadas, se tem um pé de uma fruta qualquer e estamos famintos é só subir na árvore, apanhar a fruta e saciar a fome, se há uma raiva pelo outro num extremo da ignorância pode-se ir lá e dar um soco da cara sem dizer nada, ou se gostamos é ir abraçar e beijar
então, aí, é que é tudo uma doideira
beijinhos pra ti Jorge
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É, Assis,
e que venham os florescimentos dos lugares mais estranhos, são bem vindos
beijos pra tu
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