terça-feira, 27 de setembro de 2011

lo que pasa


Assim foi começado um outro escrito:

Um andar sem jeito pelas ruas, ouvindo o som das cigarras, vendo-as mortas nas calçadas de tanto cantar.
As escritas nas páginas saltam aos olhos e adentram, porém quase pouco saem. A visão assenta, os dedos das mãos param e quase nada sai.
Nas noites de olhos fechados imagens. Nos dias olhos abertos realidade nua crua. Não desce, intala, a água na lata contaminada, o lamento triste, a revolta, o grito sem passagem.
Andando a passeios e responsabilidades...

Mas, uma parada por aqui, pois vira e mexe surge aquele travamento, bate forte a crise existencial de tudo o que era canto recanto, de tudo o que é ao sabor. Toques não faltam, no entanto tudo trava. Há perda dos motivos, do primeiro motivo da criação, e vem de com força a frustração, a impotência, a angústia, a vontade de largar um bocado de coisas pra lá, pois já tem algumas práticas que são devidas.
Então vem o pensamento do que tornou a obsessão(será que seria mesmo este termo?):
meio ambiente, preservação, coleta seletiva, reciclar, reduzir, reutilizar,...
E surge também o pensamento, cheio de resignação, não há mais volta.

6 comentários:

o refúgio disse...

Acho que conheço esse sentimento...
Beijos, querida!

Vais disse...

pois é, né, Sandrinha, e é um trem danado, e vamos assim mesmo.
beijos querida Dona Moça

* deu certo, grata e beijinhos

o refúgio disse...

conseguiu! conseguiu! conseguiu! adorei o "apareceu por aqui" :)
beijão!

Vais disse...

Minha sempre querida Sandra Camurça seu entusiasmo contagia
ahahahahahaha
consegui!consegui!consegui!
beijo grande

Unknown disse...

tem coisa que faz cica na garganta,


beijo

Vais disse...

Se bem, né Assis, que antes de chegar à garganta, lá dentro da boca já se sente o travor

beijo pra ti querido moço

A tormenta que se tornou

A vontade é ir preenchendo as tantas linhas vazias com toda manifestação das emoções que se dão, afloram e transpiram, ocupando de rab...