ESPECIARIAS
Sua casa torna-se um centro bitolado
Lá fora não te entendem
Aquela cadeira onde sentas sempre
Lá fora não te entendem
Aquela cadeira onde sentas sempre
vai parar no meio da rua,
na esquina do asfalto
Debaixo da sombra descansam, tu e ela, empestadas de pó.
Debaixo da sombra descansam, tu e ela, empestadas de pó.
Várias bocas: as do mudo, as falantes.
Beiçudas ou não,
Algumas conservam seus dentes,
E se não for cortada, a LÍNGUA permanece
(Daltônicos)
Há quem diga que os nobres têm sangue azul
Sou mais os ecologistas de sangue verde
2 comentários:
Bonito... Bonito.
Seus poemas passam força, Vais.
Beijo pra você
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