sábado, 29 de março de 2008

pirata zine - n. 0

ESPECIARIAS
Sua casa torna-se um centro bitolado
Lá fora não te entendem
Aquela cadeira onde sentas sempre
vai parar no meio da rua,
na esquina do asfalto
Debaixo da sombra descansam, tu e ela, empestadas de pó.

Várias bocas: as do mudo, as falantes.
Beiçudas ou não,
Algumas conservam seus dentes,
E se não for cortada, a LÍNGUA permanece

(Daltônicos)
Há quem diga que os nobres têm sangue azul
Sou mais os ecologistas de sangue verde

2 comentários:

Jean Scharlau disse...

Bonito... Bonito.

dade amorim disse...

Seus poemas passam força, Vais.
Beijo pra você

A tormenta que se tornou

A vontade é ir preenchendo as tantas linhas vazias com toda manifestação das emoções que se dão, afloram e transpiram, ocupando de rab...