segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Prosa contra o racismo

Uma prosa do Val, o amigo e companheiro.



A pupila não é preta

Ela ajuda a proteger esta preciosíssima dádiva: nossa visão
Unindo modelando a luz: a reunião de todas as cores
Iluminando a realidade física, ao mesmo tempo
sua intensidade: destrói as sensíveis estruturas da retina
Onde o fluxo de luz é admitido
e regulado pela pupila do olho.
É como um portal, uma porta, e sem ela, nenhuma luz é percebida.
Com excesso de luz: se contrai, para proteger as delicadas estruturas da retina
Na falta: dilata-se, para enxergar na escuridão ou em lugares muito
escuros
Sua aparência preta é enganadora: torna-se radiante
Quando o interior do olho é iluminado, cheia, com um calor
Um brilho laranja-avermelhado: a pupila se torna
ela mesma a fonte de iluminação.

Valdisnei/07
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Pra acompanhar,
um som d'O Rappa
do disco O Rappa
primeiro disco da banda
lançado em 1994.
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5 comentários:

Anônimo disse...

Bato palma pra todo "canto" anti-racista. E falando nesse disco do Rappa, é aquele que tem Candidato Caô-caô, com participação do Bezerra da Silva, né não? Um abraço.

Jens disse...

Oi Vais.
Negro é a soma de todas as cores. E vermelho é a cor do amor.
Um beijo e uma boa semana.

AB disse...

E sonho um dia ver espalhada e espelhada a cor da paz VAIS...

Fernanda Passos disse...

Alma não tem cor. Alma é multicolor.

Belíssimo texto.

Vais disse...

É sim, né, quebomqueestádevolta, Professor Halem.

Sim, pra você também, simpático Jens.

Eu também, Acantha.

Fernanda, branquinho, neguinho,...
Grácias

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