Isa e ou Bel, a
pura no nome. Santa por conta e do pau-ôco por ocasiões. Em sua representação lá
ia, a pura de pernas de fora, a pura com bustiê e blusas decotadas.
Desde que tomei
gosto, as de ponta fina tornaram-se as preferidas. Pelo menos os traços finos,
menos grossos ou borrados...
Mas, que bobagem!
Um disparate em
crer, que mais amenas ficariam as mazelas saídas por força de uma ponta
manchando folhas tão finamente.
Não a vi num bordel
nem na rua de baixo em dia de trabalho, não era da casa das ‘meninas’. Se dava
ao luxo de escolher. Não porque fosse a mais bonita ou a mais corpo perfeito,
ainda assim, um algo pairava chamando a atenção: tesão, compaixão, uma
incomodação, uma atração impelia ao cheiro que exalava. A vontade de pegar, de
botar as mãos, inalar e encher os pulmões com aquele ‘cheiro de carne’, viajou a
bicha.
Não se dava às
bolas quando entendia e quando não, passava contemplativa, seguia sem rebolar,
naquele andar lento ou apressado, às vezes muito de cabeça baixa que chegava a
incomodar o estudante vindo do interior.
(2011)
O Som!!!!!!
Amy Winehouse