DONA COISA E SEUS DOIS PARTIDOS
Vivia Dona Coisa a procurar um marido. Quando numa estação,
poderia ter sido inverno ou verão, enamora-se pelo Seu Trem.
Viviam a viajar por tudo quanto era lugar.
Numa dessas, oh, tragédia!
Aconteceu do Seu Trem descarrilar e capotar seus filhos vagões.
Morre Seu Trem. Vira fantasma. Dona Coisa fica inconsolada.
Passadas as cerimônias fúnebres, bate-lhe à porta o Dr. Negócio,
responsável pelos interesses do finado fantasma.
Fagulhas elétricas passam da Coisa para o Negócio...
Encontros, testamentos, heranças, abundanças.
Interessa-se o Doutor...
Foi no que deu
E toda vez que o Dr. Negócio negociava com D. Coisa ouvia-se:
Café-com-pão
Café-com-pão
Café-com-pão
E o leite na chaleira:
Piuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!
(D-97)
segunda-feira, 5 de março de 2012
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6 comentários:
eis um trenzinho do caipira,
beijo
:) :) :) :)
beijinho, Assis
Hoje desejo-lhe
um excelente Dia da Mulher!
Saudações poéticas!
Saudações, Vieira!
muito obrigada, moço,
excelentes dias pra você também
com carinho
beijo
e deu bandeira? :)
uai, Jorge, como assim?
êta moço, sinceramente :)))), não sei
tô rindo
beijoca
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