é a dança do rebolado!
casas que só verei...
de outros cigarros
não tema!
a grade impede a queda
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desconhecido vem do conhecido acrescido do prefixo des.
negação nasce de um lado, afirmação do outro.
novas expressões:
qualquer dia se encontram
uma,
_ você é conhecida
_ e tu és dez
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tudo foi apagado.
palavras deram lugar aos desenhos
a mente guarda
a borracha vem do tronco
o grafite carbono
como apagar um pensamento?
simplesmente esqueça-o
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passa uma carruagem
os cavalos a levam
passeiam pelas brumas
ao entardecer entram
na densidade da floresta
o sol leva o dia
a lua trás a noite
o momento da troca: qualquer momento
as metades:
metades inteiras unidas
inteiras a formarem metades
não tenha medo!
a confusão pode ser estável
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os instantes entram pelas janelas dos quartos
as ondas dançam
a música toca
o instante entra na onda das ondas
sentada na varanda
a casa é grande e velha
velha como o tempo
a criança olha, vê e enxerga tudo
que não é nada
nada:
que não é nada
que não quer nada
que não sabe nada
o nada é inútil!
nada para...
então, pára!
o tempo para...
então, pára!
anda, tempo!
comece seu próprio ciclo
a sucata está cheia de relógios!
já não são mais necessários
comece seu próprio ciclo
a sucata está cheia de relógios!
já não são mais necessários
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O Som!!!!
O poeta aprendiz
2 comentários:
entre tantos desconcertos, os relógios pulsam insanos
beijo
tac tic
tac tic
tac tic
desse jeito, né, Assis!
:)
beijinho
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