quinta-feira, 5 de maio de 2011

as origens e o desfecho

Pesquisei no google sobre o dia das mães, então achei e fiz a montagem do que vai:


"A mais antiga comemoração dos dias das mães é mitológica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, a Mãe dos Deuses.

Os romanos, que também eram politeístas e seguiam uma religião muita parecida com a grega, faziam este tipo de celebração. Em Roma, durava cerca de 3 dias ( entre 15 a 18 de março). Também eram realizadas festas em homenagem a Cibele,  mãe dos deuses.

O próximo registro está no início do século XVII, quando a Inglaterra começou a dedicar o quarto domingo da Quaresma às mães das operárias inglesas. Nesse dia, as trabalhadoras tinham folga para ficar em casa com as mães. Era chamado de "Mothering Day", fato que deu origem ao "mothering cake", um bolo para as mães que tornaria o dia ainda mais festivo.

Nos Estados Unidos, as primeiras sugestões em prol da criação de uma data para a celebração das mães foi dada em 1872 pela escritora Júlia Ward Howe, autora de "O Hino de Batalha da República".

Mas foi Ana Jarvis, no Estado da Virgínia Ocidental, Estados Unidos,  que iniciou a campanha para instituir o Dia das Mães. Em 1905 Ana, filha de pastores, perdeu sua mãe e entrou em grande depressão. Preocupadas com aquele sofrimento, algumas amigas tiveram a idéia de perpetuar a memória de sua mãe com uma festa. Ana quis que a festa fosse estendida a todas as mães, vivas ou mortas, com um dia em que todas as crianças se lembrassem e homenageassem suas mães.


Em 12 de maio de 1907, dois anos após a morte de sua mãe, ela criou um memorial à sua mãe e iniciou um campanha para que o "Dia das Mães" fosse um feriado reconhecido. Ela obteve sucesso ao torná-lo nacionalmente reconhecido em 1914.


O sonho foi realizado, mas, ironicamente, o Dia das Mães se tornou uma data triste para Anna Jarvis. A popularidade do feriado fez com que a data se tornasse uma dia lucrativo para os comerciantes, principalmente para os que vendiam cravos brancos, flor que simboliza a maternidade. "Não criei o dia as mães para ter lucro", disse furiosa a um repórter, em 1923. Neste mesmo ano, ela entrou com um processo para cancelar o Dia das Mães, sem sucesso.

Na década de 1920, Anna Jarvis ficou incomodada com a comercialização do feriado. Ela criou a Associação Internacional para o Dia das Mães, alegou direitos autorais sobre o segundo domingo de maio, e foi presa uma vez por perturbar a paz. Ela e sua irmã Ellsinore gastaram a herança da família fazendo campanha contra o feriado. As duas morreram na pobreza."

Todo dia é dia!
Abaixo a sociedade do consumo!
Abaixo o consumismo nervosaço! (expressão que ouvi de um mano Russo aqui em BH)
Abaixo as datas que levam os lucros ao topo!
Abaixo as deturpações!

3 comentários:

Unknown disse...

a sociedade de consumo a tudo abocanha e consome,


beijo

Halem Souza disse...

Bem, eu não vou gritar tantos "Abaixo", hehehe... E ainda que a data tenha imbricação com o comércio, não me custa nada - pelo contrário, é uma satisfação - desejar a você um feliz Dia das Mães. Um abraço!

Vais disse...

Assis, é TUDO mesmo, o que puder gerar um lucrinho tá valendo.
Que horror!

Beijo também


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Ei, Professor,
fiquei emocionada e agradeço de todo coração.
vou te contar um causo
Toda sexta as meninas fazem capoeira na Escolinha, que elas frequentaram, elas faziam e quiseram continuar, é depois do horário da aula, então pego numa e levo pra outra. Daí a diretora da Escolinha fez um chá e exposição dos trabalhinhos/presentes que as crianças fizeram para darem às suas mães, olha, fiquei impressionada com tamanha criatividade e não parava de elogiar, caixinhas de fósforo que viraram porta espelho, os caderninhos que eles fizeram, nada de caderno pronto e comprado, com as folhas todas desenhadas pelas crianças, eu não parava de achar tudo lindo, e claro que as meninas estavam com os presentinhos na mochila que tinham feito na Escola durante a semana para me darem.
E quando cheguei em casa comentei, tem umas datas que não dá pra sair fora pois já se tornaram o motivo para os encontros e as trocas, e mesmo com os gritos(ahaha) não sou a toda grossa que enjeita ou não retribua os carinhos, mesmo ficando arredia e na minha, mesmo sendo a chata e em alguns meios é esta mesma a impressão que passamos, a criadeira de polêmicas, a do contra e por aí vai.
pois é, moço, então tá né?

Grata, Halem
beijo procê

A tormenta que se tornou

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