Mais duas
Uma Data
Seis de Janeiro:
Dia de reis e plebeus
A estrela levou incenso,
mirra
e ouro.
A caverna deu excrementos,
palhas,
mugidos
e grunhidos.
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Cristo
Disseram-no Rei
Das vestes simples,
pensamentos nobres
Nasceu assim e assim viveu
Amante simples da pesca...
Das putas,
dos malditos,
dos excluídos:
- Escória daqueles mundos!
Fez, falou,
pregou e foi pregado.
Sangrou
e viveu e morreu e viveu.
Um Rei sem posses
- Deus! O maior dos anarquistas, graças ao Aníbal.
****************** o som!!!!
Minha Tribo Sou Eu
Zeca Baleiro
Composição: Zeca Baleiro
eu não sou cristão
eu não sou ateu
não sou japa
não sou chicano
não sou europeu
eu não sou negão
eu não sou judeu
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5 comentários:
Rei sem posses é a maior lição, num mundo onde só há posses ( sei rei!). Beijo e boa semana.
Adorei os poemas, de verdade. E a foto também.
Beijos, linda.
Gostei do texto do Paulo Freire e dos teus poemas, onde sinto a presença de uma anarquista-marxista-cristã, apesar de muitos dizerem que esta é uma salada impossível de se misturar.
Um beijo, lindinha. Bom feriado.
O poema "Cristo" é algo de espetacular... Quero postar... Quero roubar... hehehe...
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Abraço forte!
lindo.....de fechar e abrir os olhos..:-)
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