segunda-feira, 23 de junho de 2008

Tenho porque voltar

Tô no cu da cobra
Preciso mexer mais
Tá apertado
Quando sair, volto
Rapadura é doce
Mas decididamente
Não é mole
***os comentários, pessoal aí da intimidade, das últimas estão respondidos.******

corte na certa

Muito no particular:
Abaixo as regras para o futuro do pretérito e para o futuro do presente!
É chique! É lindo! É gostoso!
De falar, de ler e de ouvir, por isto
Ausentar-se-me-ei
Mas, PLIS, cuidado com os pronominais, não façam isto,

numa prova então, ... título.

O SOOOOOMMMMM!!

Secos & Molhados

Sexta Fantástica

É o nome da apresentação feita toda sexta-feira ao final da tarde pelas crianças que freqüentam, inclusive as meninas Liz, a ‘Escolinha’ Vovó Neném, ano passado passou a Instituto Educacional Vovó Neném.
Só tem um inconveniente, é fechado, só pra eles. Aí fico com vontade de virar poeira penetra e assentar por lá. Tá valendo! Um sucesso!
14 de setembro do ano passado, a Sexta Fantástica foi da turminha da queridíssima Juninha Liz, coordenada pela Silvana, gente finíssima, e eles encenaram:
Vejo o rio
Vejo o mar...
Ouço os pássaros
a cantar.
De dia,
o sol de mansinho
vem quentinho
me acordar.
À tardinha,
atrás do monte
o sol se põe devagar.
E chega a noite estrelada
com a lua cheia a brilhar.
Júnia Liz borboleta na floresta

Beijos:) Abraços:]
Até a volta, 1 aninho de Recanto.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Sobre o cão - começo pelo animal

As mãos serviram para introdução. Dividi o livro em duas partes, a primeira vai até a página 296, e a segunda vai da 297, quando acontece 'a mudança', até o final.

quem é quem, mas não todos:

Cipriano Algor: oleiro
Marta: filha de Cipriano e esposa do Marçal
Marçal Gacho: guarda interno do Centro
Isaura Estudiosa (Madruga): uma viúva
O cão Achado
o Centro: (?)

A chegada de um cão
(págs. 48, 49)
...mansidão crepuscular, ...
... a terra molhada ...
... a baça cortina de nuvens cinzentas, ...
. A velha guarita do cão estava ali, vazia desde há anos, quando seu último habitante morreu...
. Na entrada escura da casota moveu-se uma cintilação e desapareceu logo, ...
. A escuridão lá dentro era total. ...
. Eram duas as cintilações, dois olhos, um cão, ...
, Há um cão lá fora, ...
, Debaixo da amoreira, na casota. ...
, Tens aí alguma coisa de comer que se lhe possa levar, ...
, Aqui tem, e vá tomando nota de que isto é apenas o princípio. ...

(pág. 50)
Cipriano Algor pôs o prato da comida no chão, recuou três passos, mas o cão não saiu do abrigo, É impossível que não tenhas fome, disse o oleiro, ou talvez sejas um daqueles cães que se respeitam, talvez não queiras que eu veja a fome que tens. Esperou ainda um minuto, depois retirou-se e entrou em casa, mas não cerrou completamente a porta. Via-se mal pela frincha, mas mesmo assim conseguiu distinguir um vulto negro que saía da guarita e se aproximava do prato, e também percebeu que o cão, cão era, não lobo nem gato, olhou primeiro na direção da casa e só depois baixou a cabeça para a comida, como se pensasse que estava a dever essa consideração a quem viera, debaixo de chuva, desafiando a intempérie, matar-lhe a fome.
(A Caverna - José Saramago)

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Estas imagens vieram do site http://www.che80.co.cu/ , na ordem, Antonio Pérez Ñico, Héctor Villaverde e Rafael Enríquez

14 de junho de 1928 nasceu aquele que seria considerado por Sartre 'o mais completo ser humano de nossa época'.

A tormenta que se tornou

A vontade é ir preenchendo as tantas linhas vazias com toda manifestação das emoções que se dão, afloram e transpiram, ocupando de rab...